
A
Coleção de Leptospira,
CLEP, está alocada no Centro Colaborador da Organização Mundial da
Saúde/Laboratório de Referência Nacional para Leptospirose e dentre suas atividades
destacam-se a preservação, o armazenamento, o fornecimento, a caracterização taxonômica e a identificação
de
Leptospira spp., contribuindo assim para o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil e de outros países.
Poucos laboratórios no mundo possuem coleção semelhante, em virtude dos custos e das dificuldades de manutenção
de bactérias do gênero
Leptospira, devido ao seu crescimento
fastidioso
in vitro.
As cepas de referência presentes no acervo da
CLEP pertencem à Organização Mundial da Saúde (OMS)
e são réplicas de acervos de outras coleções internacionais, compreendendo inúmeros sorovares já identificados
para este gênero bacteriano. Há também cepas que foram isoladas pelo próprio laboratório ou recebidas
de outros laboratórios do país e do exterior para identificação e que passam a constituir o acervo da
CLEP. Desta forma, estes espécimes representam sorovares circulantes em território brasileiro e
em outros países , principalmente da América Latina. Estas cepas de origem clínica (humana e animal)
são mantidas não só pela sua importância na constituição do acervo, mas também com a finalidade de
realização de estudos voltados à epidemiologia e ao desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico
e de vacinas.

De forma geral, a
CLEP, além de um acervo biológico, é um ambiente de ensino e pesquisa, com
o compromisso de apoiar o país em todas as situações que envolvam questões
relacionadas à leptospirose, bem como, investir no aprimoramento de outros centros de pesquisa e
na multiplicação do conhecimento sobre a leptospirose.
No ano de 2011 a Coleção de
Coleção de Leptospira,
CLEP, foi reconhecida institucionalmente pela
Fiocruz, e em 2012 filiou-se à
World Federation for Culture Collections, WFCC, sob o registro
WDCM 1012.